Conhecimento é poder.

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Por que o ler faz bem ao que há dentro de nós.

quinta-feira, 31 de janeiro de 2013

Pandora

A descontrução de Pandora.



Hoje, estava, mais uma vez, pensando em uma das produções megalomaníacas de James Cameron, Avatar.
Lembro-me que, a primeira vez que vi este filme, fiquei impressionado com a temática da história. Achei incrível como o desenrolar da história acontecia. Pensei em tudo que havia lido sobre o processo do 'existir', aquele processo que envolvia a palavra em seu puro latim, o "ex-essere", sair do ser. Movimento que se faz de dentro para fora, da alma para o corpo. Havia, com isso, compreendido que a personagem principal, o jovem militar, paraplégico de guerra estava se redescobrindo a medida que se via na possibilidade de poder andar de novo a cada vez que produzia o seu próprio ex-essere e tomava o corpo do Avatar de seu irmão gêmeo, cientista, falecido no mesmo planeta 5 anos atrás.

Achei incrível, lembro bem, como o militar se sentia a cada vez que entrava no corpo que o permitira andar. Achei de um romantismo incrível o amor que ele criara pelo planeta e todos os seus movimentos naturais.

Somos tolos e descobrimos isso ao longo do tempo!

Revendo o mesmo filme dias atrás, parei e pensei comigo mesmo: "Como pude ser tão tolo?"

Em momento algum se tratou de um ex-essere, tudo aquilo nada mais foi do que mais uma desculpa esfarrapada a fim de justificar a matança contra os índios. A diferença foi que, desta vez, envolvia uma personagem que iria salvar os nativos com toda sua força e inteligência militar norte-americana que, por alguma razão, descobre que o sentimento de colonização de seu planeta natal é algo ruim, mau, que tende para a infelicidade dos demais.
O pior é entender que, ainda assim, todo o movimento se trata de salvar uma nação que está perdida, uma nação selvagem. A questão é: Quem são os selvagens?

Após salva a nação e tendo a paz sido restabelecida, todo o exército e membros do governo irão embora. Por outro lado, um permanece. Um que de algum modo colonizará. Ele tem a língua e o idioma que pode causar toda a mudança do grupo que ali permanece.

Ele é o heroi.
 

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